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Mercado global dos bens tecnológicos de consumo sofre queda de 6,3% no 1º semestre

O mercado global de bens tecnológicos de consumo sofreu uma diminuição de 6,3%, em comparação com o primeiro semestre do ano passado.  Por sua vez, o mercado global de eletrónica de consumo verificou uma redução de 12% nas receitas e de 8% no total de unidades vendidas, nos primeiros seis meses do ano. Os resultados são do recente estudo global GfK Consumer Life.

De acordo com a GfK Portugal, a nível mundial, a procura por bens tecnológicos registou uma desaceleração à medida que os mercados se foram ajustando ao ambiente macro, marcado por crises no custo de vida, por inventários excessivos dos fabricantes e pelos picos de vendas em anos anteriores que geraram elevada procura.

Para os resultados finais de 2023, a GfK Portugal prevê uma quebra de 3,4% no setor de bens tecnológicos de Consumo, devido à contínua saturação do mercado e ao abrandamento da procura. No entanto, o valor do mercado permanece acima dos níveis pré-pandémicos em 2019.

Comparativamente com o primeiro semestre de 2022, todos os subsegmentos dos bens tecnológicos de consumo registaram decréscimos em 2023:

  • Tecnologias de Informação (TI) e os Pequenos Eletrodomésticos (fritadeiras, batedeiras, etc) – queda de 1%;
  • Grandes Eletrodomésticos, como ares condicionados ou fornos, bem como a área das Telecomunicações, de que são exemplo os smartphones, – queda de 5%;
  • Tecnologias de Informação, como portáteis e equipamentos de hardware, assim como os bens de Eletrónica de Consumo (televisores ou colunas de som, por exemplo) – queda de 12%.

Os preços médios nos bens tecnológicos de consumo dispararam desde o período pré-pandémico, tendo, em junho de 2023, atingido mais de 29% do valor do que em janeiro de 2020.  No entanto, e em comparação com o ano passado, o crescimento dos preços abrandou, para menos de 1% em maio de 2023, relativamente a maio de 2022.

Bens de consumo eletrônicos registam crescimento

Os bens de consumo eletrônicos registaram uma performance positiva no primeiro trimestre de 2020. Os dados apresentados pela GfK indicam que nos primeiros meses do ano, a categoria que regista o maior crescimento é a dos grandes eletrodomésticos (11,1%), com uma faturação de 151 milhões de euros, seguida pelos pequenos eletrodomésticos (8,6%) com 72 milhões de euros.

O período de análise coincide com o início do confinamento impulsionado pela COVID-19 em Portugal, pelo que há uma clara influência da pandemia na forma como os portugueses consumiram.

Dentro da categoria dos grandes eletrodomésticos, os congeladores foram o produto com melhor desempenho, sendo que as máquinas de lavar e secar roupa registaram um forte crescimento, seguramente impulsionado pelo isolamento social vivido em Portugal. Já nos pequenos eletrodomésticos destacam-se os aparelhos de tratamento de ar, os secadores de cabelo e as máquinas de café como motor de crescimento desta categoria.

Os equipamentos de escritório e consumíveis são a terceira categoria que mais cresceu (2%), alavancada pelo home office em que impressoras multifuncionais ganharam importância, verificando-se um grande crescimento em particular no final do primeiro trimestre.

Durante estes meses, foram algumas as categorias que registaram quebras de vendas, nomeadamente a fotografia (-25.7%), a eletrónica de consumo (-7.8%), as telecomunicações (-1.6%) e as tecnologias de informação (-1.5%).

Neste primeiro trimestre, as câmaras fotográficas apresentaram avultadas quebras de vendas, bem como as vendas de TV’s que registaram igualmente um abrandamento do crescimento do segmento UHD. Também os smartphones, na categoria telecomunicações, sofreram uma queda ligeira e o teletrabalho deu origem a uma queda dos computadores desktop.

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